quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

7º PRIMAVERA DOS MUSEUS: Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira [aula referente ao dia 26 de setembro de 2013]

O encontro dessa semana foi realizado no Museu Julho de Castilho, onde aconteceu a 7º Primavera dos Museus: Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira

 


Os palestrantes convidados para a fala neste dia foram o Prof. Dr. Iosvaldyr Carvalho Bittencourt Júnior e Me. Pedro Rubens Vargas.

Infelizmente, um probleminha técnico com o microfone acabou afetando o áudio da palesta, ocasionando uma dificuldade para ouvirmos o palestrante, mas isso não nos deteve.

Em suma, como o próprio nome diz, o tema abordado foi a Cultura Afro-Brasileira, com enfoque na figura do negro fragilizado, tanto na vida quando nos museus e outros projetos culturais.

Para ilustrarmos, podemos citar o caso do Museu Julio De Castilhos, local onde ocorreu o evento. La existe uma exposição "Escravatura" que segundo as palavras do blog do museus a identifica como...


"...composto por instrumentos de tortura, usados contra os negros escravos no Rio Grande do Sul, no período Colonial e no Imperial. Ao todo, são 37 peças, a maior parte fabricadas em ferro, doadas à instituição a partir de 1914. Dessas, nove encontram-se em exposição. Elas são procedentes de Porto Alegre - algumas descobertas durante escavações -, e do interior do Estado.

Foto tirada no Museu Julio de Castilhos
O sofrimento da vida de escravo inscreveu-se com força no imaginário do gaúcho. A lenda do Negrinho do Pastoreio, uma das mais populares do nosso folclore, relembra os castigos físicos impostos aos escravos, no caso, o menino negro que perdera o cavalo do Senhor. Outras lendas como a do "Ressuscitado", da "Lagoa da Pinguela", do "Pai Noel", das "Torres da Igreja das Dores", também utilizam o escravo como ponto de referência para uma interpretação da violência à qual os negros foram submetidos. Ao mesmo tempo, não o mostra como uma figura submissa, mas sim corajosa e orgulhosa de si."

Eu assistindo a palestra

Será mesmo? Afinal, qual negro iria ate um museu que os remetem a um passado sofrido de seu povo e sua cultura?


Já notamos uma diferença quanto esse aspeco nos dias de hoje, contudo, este é  um tema que precisa sempre ser problematizado...





REFERENCIAS 
http://museujuliodecastilhos.blogspot.com.br/

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