MUSEU x INTERNET [ aula referente ao dia 07 de novembro de 2013]
Atividade não-presencial
Foi proposto a nós a escolha de um artigo que tivesse alguma conexão entre museus e o mundo virtual, e à partir disso apontarmos os pontos fortes, os fraco e os desafios enfrentados...
Eu escolhi o artigo do jornalista Rodrigo Fernandes Pissetti - O Website de Museu, publicado em 8 de março de 2006, na revista eletrônica "Revista Museu". (http://www.revistamuseu.com.br/artigos/art_.asp?id=8286)
O artigo acima tem em base a pesquisa realizada em 1996 por Maria Piacente, da
Universidade de Toronto, sobre as ações museológicas no ciberespaço.
"No estudo Surf’s Up: Museums and the World Wide
Web Piacente avaliou 200 websites de museus da América do Norte e
Europa Ocidental utilizando um sistema de classificação direcionado à
analise de conteúdo, usabilidade, organização e grau de interatividade,
concluindo que naquele momento poucas instituições estavam aproveitando
suficientemente o poder da informática em rede para desenvolver
atividades educacionais alternativas, testar novos canais de comunicação
e de acesso à coleções e pesquisa ou criar novos relacionamentos com
públicos locais e globais.
Em seu trabalho a
pesquisadora dividiu os endereços eletrônicos estudados em três
categorias, que vem servindo de fundamento para as teorias de diversos e
renomados especialistas que hoje se voltam para os empreendimentos
museológicos na WWW."
Partindo dai, consegui selecionar alguns desses pontos:
Desafios:
- reproduzir exposições clássicas no meio eletrônico-digital;
- conceber percursos personalizados constantemente
reelaborados pelas navegações coletivas, em espaços totalmente desvinculados
das coleções materiais;
- a estrutura visual de sua homepage deve ser límpida e
profissional, uma vez que os clientes sempre tem aquela primeira impressão com
base nesse design.
Pontos fracos:
- domínios eletrônicos atualmente publicados por museus de
fato trazem sensíveis diferenças em suas características individuais;
- raramente refletem qualquer tentativa de redefinir o
material para uma nova platéia, ou fornecer um contexto recente;
- linguagem não-linear;
- folhetos eletrônicos: monótono.
- a reunião dos objetos em um estabelecimento museológico
faz com que a aprendizagem sobre as obras se torne bem mais fácil do que diante
da apresentação individual de cada uma delas;
Pontos fortes:
- esse tipo de website se limita a cumprir a função de
instrumento de marketing da instituição;
- trazendo informações básicas sobre ela: como sua história,
objetivos, fotos de suas instalações, horários de atendimento, valores de ingressos
e endereços de contato;
- visita às instalações materiais da instituição é recriada
on-line;
- mapas, floorplans, imagens ou exibições virtuais com correspondência
no ambiente real;
- envolvem os visitantes em atividades de alto nível de
interação, em experiências que não são viabilizadas em uma convencional visita
ao museu.
- proporciona um sentido de descoberta e envolvimento
semelhantes aos fomentados nas instalações da instituição;
- viabilizar a consulta de dados de exposições que já
aconteceram ou ainda exibir reproduções de documentos que não se encontram
disponíveis ao público na sede física da instituição;
- oferecer aos internautas a possibilidade de praticar a
escrita de hieróglifos egípcios através do computador, atividade praticamente
impossível de ser viabilizada nas instalações físicas do museu; (exemplo de um museu específico)
- museologia mais acessível ao mundo;
Referência:
http://www.revistamuseu.com.br/artigos/artigos1.asp?ler=97
Nenhum comentário:
Postar um comentário