quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

MUSEU x INTERNET [ aula referente ao dia 07 de novembro de 2013]

Atividade não-presencial

Foi proposto a nós a escolha de um artigo que tivesse alguma conexão entre museus e o mundo virtual, e à partir disso apontarmos os pontos fortes, os fraco e os desafios enfrentados...

Eu escolhi o artigo do jornalista Rodrigo Fernandes Pissetti - O Website de Museu, publicado em 8 de março de 2006, na revista eletrônica "Revista Museu". (http://www.revistamuseu.com.br/artigos/art_.asp?id=8286)

O artigo acima tem em base a pesquisa realizada em 1996 por Maria Piacente, da Universidade de Toronto, sobre as ações museológicas no ciberespaço.

"No estudo Surf’s Up: Museums and the World Wide Web Piacente avaliou 200 websites de museus da América do Norte e Europa Ocidental utilizando um sistema de classificação direcionado à analise de conteúdo, usabilidade, organização e grau de interatividade, concluindo que naquele momento poucas instituições estavam aproveitando suficientemente o poder da informática em rede para desenvolver atividades educacionais alternativas, testar novos canais de comunicação e de acesso à coleções e pesquisa ou criar novos relacionamentos com públicos locais e globais.

          
Em seu trabalho a pesquisadora dividiu os endereços eletrônicos estudados em três categorias, que vem servindo de fundamento para as teorias de diversos e renomados especialistas que hoje se voltam para os empreendimentos museológicos na WWW."

Partindo dai, consegui selecionar alguns desses pontos:

Desafios:
- reproduzir exposições clássicas no meio eletrônico-digital;

- conceber percursos personalizados constantemente reelaborados pelas navegações coletivas, em espaços totalmente desvinculados das coleções materiais;

- a estrutura visual de sua homepage deve ser límpida e profissional, uma vez que os clientes sempre tem aquela primeira impressão com base nesse design.

Pontos fracos:
- domínios eletrônicos atualmente publicados por museus de fato trazem sensíveis diferenças em suas características individuais;

- raramente refletem qualquer tentativa de redefinir o material para uma nova platéia, ou fornecer um contexto recente;

- linguagem não-linear;

- folhetos eletrônicos: monótono.

- a reunião dos objetos em um estabelecimento museológico faz com que a aprendizagem sobre as obras se torne bem mais fácil do que diante da apresentação individual de cada uma delas;

Pontos fortes:
 - esse tipo de website se limita a cumprir a função de instrumento de marketing da instituição;

- trazendo informações básicas sobre ela: como sua história, objetivos, fotos de suas instalações, horários de atendimento, valores de ingressos e endereços de contato;

- visita às instalações materiais da instituição é recriada on-line;

- mapas, floorplans, imagens ou exibições virtuais com correspondência no ambiente real;

- envolvem os visitantes em atividades de alto nível de interação, em experiências que não são viabilizadas em uma convencional visita ao museu.

- proporciona um sentido de descoberta e envolvimento semelhantes aos fomentados nas instalações da instituição;

- viabilizar a consulta de dados de exposições que já aconteceram ou ainda exibir reproduções de documentos que não se encontram disponíveis ao público na sede física da instituição;

- oferecer aos internautas a possibilidade de praticar a escrita de hieróglifos egípcios através do computador, atividade praticamente impossível de ser viabilizada nas instalações físicas do museu;  (exemplo de um museu específico)

- museologia mais acessível ao mundo;
  


Referência:
http://www.revistamuseu.com.br/artigos/artigos1.asp?ler=97

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